domingo, 15 de dezembro de 2013

Eduardo Campos diz que êxito de programa que protege a criança em PE é modelo para o Brasil

O governador de Pernambuco e pré-candidato à presidência da República, Eduardo Campos (PSB), defendeu que o programa Mãe Coruja, uma das iniciativas implantadas pelo governo do estado para reduzir a mortalidade infantil, seja ampliado para os demais estados brasileiros. O programa reduziu de 21,3 para 15,7 o coeficiente de mortalidade infantil por grupo de mil nascidos vivos.
"Que o Mãe Coruja seja o programa de um novo estado que queremos no Brasil", declarou o governador durante a abertura do III Encontro Mãe Coruja na quarta-feira (11), em Gravatá, no Agreste pernambucano. Ele ressaltou a necessidade de se criar um novo padrão de funcionamento do setor público para reduzir a exclusão e a desigualdade.
Criado em 2007, o programa está implantado atualmente em todas as 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres), atendendo 103 municípios. Segundo dados divulgados pelo governo do Estado, conta com 109.806 mulheres e 52.072 crianças cadastradas e assistidas. As ações desenvolvidas envolvem, além das ligadas à saúde pública, cursos de qualificação profissional, educação e cultura, dentre outras.
O Mãe Coruja tem como objetivo cuidar da gestante e da criança, através da articulação com a rede de saúde existente no município e, após o nascimento, a criança também passa a ser acompanhada pelos profissionais até completar cinco anos de idade. O programa atua nas áreas de saúde, educação, desenvolvimento social e assistência.
"O Mãe Coruja é uma atitude nova do estado, diante de um problema velho que é a exclusão e a desigualdade. É preciso acabar com o complexo de vira-lata no padrão de funcionamento do estado, extirpando valores de que se é para o pobre pode ser feito de qualquer jeito. Vamos radicalizar ao oposto, para fazer justiça social e também a maior de todas as obras, que é mudar a vida de uma pessoa", afirmou.
Campos fez um balanço dos seis anos de implantação do programa, ressaltando que os bons resultados foram obtidos graças a uma série de ações conjuntas desenvolvidas por nove secretarias estaduais.
"A integração dos braços do serviço público é a coisa mais difícil do mundo, porque primeiro é preciso vencer a cultura da elite, de um estado ainda patrimonialista, que quer ser dono de uma ‘caixinha’. E esse não pode ser o foco. O foco tem que ser chegar na vida de uma pessoa que está precisando e ajudar a mudá-la para melhor", disse.

Fonte: horadopovo

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