“Nós temos que
pelejar e ter confiança no povo”, afirma Eduardo Campos
O
governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), afirmou que "o pacto político
que está em Brasília já deu o que tinha que dar" e que "o Brasil quer o debate".
Em discurso durante ato partidário no Recife, agendado para formalizar o apoio
do PPS à sua candidatura à Presidência da República, ele disse que sua aliança
política terá uma "grande vitória" em 2014.
O encontro, realizado na noite de
segunda-feira (16), teve discursos marcados por referências históricas. Campos e
o deputado federal Roberto Freire (SP), presidente nacional do PPS, citaram que
as forças políticas que viriam a ser o PPS e o PSB lutaram do mesmo lado contra
a ditadura (1964-1985), ambas no MDB. A aliança conta ainda com os partidários
da Rede, da ex-senadora Marina Silva, além do Partido Pátria Livre (PPL).
"Nós temos que ter a capacidade
política de enfrentar as intempéries, de pelejar como sabemos pelejar, de
enfrentar as dificuldades, de ter confiança no povo, que é o que vai nos levar a
uma grande vitória em 2014", ressaltou o governador. Ele acrescentou que o
eventual tempo reduzido na propaganda política obrigatória não impedirá a
vitória da aliança.
"Quem ganha política não é tempo de
televisão, não é dinheiro, não é ajuntamento de gente que não sabe para onde
está indo nem para quê está indo. O que ganha é ter história, e história nós
temos. É ter ideias, e ideias nós temos. É ter energia e disposição, e essa não
vai nos faltar. E, sobretudo, ter a capacidade de reunir as boas pessoas em
torno das boas ideias", disse o pernambucano.
Na terça-feira (17), Campos
participou ao lado da presidente Dilma Rousseff da inauguração da plataforma
P-62, da Petrobrás, em Ipojuca (PE). No evento, ele falou de empenho do governo
em trabalhar pelo país, mas reclamou de tratamento desigual dado ao Nordeste,
que sempre precisa se esforçar em dobro para ser atendido pela União.
"Para nós (nordestinos), as portas
estão sempre fechadas. É preciso sempre fazer mais. Temos que trabalhar mais do
que os outros, ser melhor que os outros", disse. O governador voltou a defender
mais investimentos e igualdade de tratamento do governo federal para o Nordeste,
lembrando que mesmo com avanços, a região, que tem 28% da população do Brasil,
só concentra 13,5% das riquezas.
"A nova política nos obriga a olhar pra frente. Os
recursos são públicos, não da União, dos estados ou dos municípios. Os serviços
devem ser feitos, pelos melhores preços, e melhorar a vidas das pessoas",
completou.
Fonte: Hora do Povo
Nenhum comentário:
Postar um comentário