sexta-feira, 21 de março de 2014

Dia Mundial da Síndrome de Down



 ]A Apae Manaus marcou a data com diversas atividades, como aulas especiais, concursos de danças e exibição de filmes com a temática contra o preconceito.




Manaus - Nesta sexta-feira (21), celebra-se o Dia Internacional da Síndrome de Down. A data chama atenção da sociedade para a luta por direitos iguais, bem estar e inclusão das pessoas que nasceram com a síndrome. Mesmo com os avanços feitos com inclusão, é possível perceber que o preconceito com crianças e adultos que possuem o distúrbio genético ainda existe. Quem alega é Clarice Aliane, professora que há 25 anos trabalha na Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) em Manaus.
"Mesmo nos dias de hoje, ainda há um preconceito muito grande com os 'Down'. É preciso quebrar o tabu que existe com as crianças e adultos excepcionais. Quando trabalhados de maneira precoce, as crianças que possuem o distúrbio possuem um melhor desenvolvimento quando atinge uma idade mais avançada e, assim, o trabalho de inclusão é executado mais facilmente", disse.
Clarice também explicou que os pais e professores de crianças portadoras da síndrome precisam trabalhar em conjunto na hora de desenvolver atividades multidisciplinares. "Os pais são verdadeiros professores de seus filhos. Eles precisam acreditar no potencial da criança e realizar com eles trabalhos como fono (fonoaudióloga), terapia ocupacional e fisioterapia, juntamente com o profissional, possibilitando assim a independência precoce do filho", orientou.
A Apae atua há 30 anos na capital no atendimento de pessoas com deficiência intelectuais e múltiplas e pela promoção e articulação de ações educativas para inclusão social, com ênfase nos direitos das áreas educação, saúde e assistência social. A associação de Manaus surgiu da iniciativa de um grupo de pais com filhos especiais que necessitavam de uma entidade prestadora de assistência a eles na área de educação especial.
Além da Apae, existem, em Manaus, outras associações comunitárias que realizam o trabalho de assessoria e acompanhamento dos portadores da síndrome.
O Complexo Municipal de Educação Especial, localizado no bairro Adrianópolis, zona centro-sul da capital, atende crianças com todo o tipo de deficiência intelectual.
De acordo com a gerente de Educação Especial do complexo, Reni Formiga, cerca de 150 portadores da síndrome estudam em toda a rede municipal de ensino e 25 realizam programas de estimulação no órgão. "O complexo e a Escola Municipal André Vidal de Araújo são verdadeiros auxiliares do portador de necessidades especiais. Para os alunos com síndrome de Down, que apresentam uma característica acentuada, programas como estimulação essencial, de aprendizado e o programa multiprofissional são distribuídos entre eles. Já as crianças que não tiveram a oportunidade de estudar ou quando os pais procuraram acompanhamento de forma tardia são trazidos para o colégio", explicou.
A Associação de Pais e Amigos do Down no Amazonas (Apadam) realiza o trabalho de acompanhamento de crianças com o distúrbio, além de ministrar reuniões mensais com os pais para ajudá-los a entender sobre o mundo dos portadores da síndrome.
Conforme o presidente da Apadam, Omar Maia, a instituição possui 40 crianças associadas que recebem atendimento, mas ainda não possui sede própria. “No final do ano passado, foi sancionada uma lei que declarou a Apadam, como serviço de utilidade pública, mas ainda não temos sede própria. No entanto, a Secretaria de Assistência Social de Direitos Humanos (Semasdh) já disponibilizou uma casa para nossos atendimentos futuros", concluiu.
Poucas vagas nos atendimentos             
Evenilde Aguiar, de 68 anos, avó de Flávia Rosa, de 11 anos, falou que é muito difícil conseguir uma vaga para neta, que possui síndrome de Down, nos atendimentos das associações e no complexo Municipal de Manaus. "Este ano corremos atrás de vagas, pois sabemos que existem muitas crianças que são assim, mas não há muitas vagas. A Flavinha está precisando de fonoaudiólogo. Na rede particular, são R$250 por sessão e ela precisa fazer a consulta três vezes por semana", disse.
Marcos Paulo Arantes, de 23 anos, é pai do pequeno Felipe, de 3, e diz que é preciso enfrentar filas nos atendimentos para poder conseguir vagas para o filho 'down': " É quase humilhante. Meu filho precisa urgentemente de fisioterapeuta e não tem vaga em nenhum canto, muitas vezes é preciso esperar horas em filas para podermos ser atendidos , ou se não aguardas em listas de esperar para conseguir as vagas" desabafou.
Eventos do dia internacional do Síndrome de Down
A Apae Manaus marcou a data com diversas atividades, como aulas especiais, concursos de danças e exibição de filmes com a temática contra o preconceito. O evento reuniu mais de 100 crianças portadoras da síndrome e durou o dia inteiro.
Já a Apadam realizará, no domingo (30), uma tarde no Parque Cidade da Criança, localizado no bairro Aleixo, zona centro-sul, e fará atividades recreativas para os associados e convidados.
O Complexo Municipal de Educação Especial irá incluir a data comemorativa somente na Semana Nacional do Deficiente Intelectual, em agosto. 
Fonte: d24am

Nelson Chaves condensou a trajetória do povo brasileiro


Homem imprescindível na história brasileira, Nelson Chaves dos Santos faleceu na última segunda-feira na capital de São Paulo
Existem os homens providenciais.
Aqueles que, quando tudo parece sem saída, descobrem que o caminho só existe quando o construímos – e que somente é possível construí-lo através da luta. São os pontos luminosos da Humanidade, sem os quais a coletividade não poderia avançar e sempre, ao final e ao cabo, erguer-se diante da barbárie para a conquista da civilização. No entanto, eles não nasceram assim ou foram predestinados para esse papel. Pelo contrário, assim se tornaram porque escolheram o que queriam ser.
Nelson Chaves dos Santos era desta espécie de homens.
Ele poderia ter escolhido ficar na cidade onde nasceu, Paranaíba, hoje no Mato Grosso do Sul, e ser, talvez, um fazendeiro.
Ele poderia ter escolhido ficar longe da maioria dos homens e mulheres da sua terra, o Brasil, nas lutas do fim da década de 50 e começos da década de 60.
Ele poderia, quando o golpe de 64 impôs uma ditadura bárbara, tão estúpida quanto entreguista e antipopular, cuidar de alguns negócios particulares - e esperar melhores dias.
Ele poderia, quando sob tortura, trair a si mesmo e colaborar com a tirania – ou, depois de banido do país pela ditadura, ficar a salvo no exterior, percorrendo a margem esquerda (ou direita) do Sena, frequentando bistrôs e brasseries, até que a situação mudasse no Brasil.
No entanto, ele preferiu voltar, quando o banimento equivalia a uma ordem de assassinato em seu próprio país, e empreender a luta. Por isso, a situação mudou. Foram homens como Nelson, que amavam ao seu povo e ao seu país a ponto de enfrentarem a ditadura – e seus patrões de Washington – em condições dificílimas, tremendamente desiguais, que possibilitaram a mudança. Na convenção que aprovou a candidatura de Tancredo Neves para presidente da República, lá estava Nelson, no centro dos acontecimentos.
Havia nele algo de muito impressionante – e permito-me aqui rememorar a primeira vez em que o vi, numa lanchonete na Avenida Brasil, no Rio, ainda na clandestinidade, lá por 1975 ou 1976. Quando você tem 23 anos, alguém com oito anos a mais parece muito, muito mais velho. Mas ele não parecia, para minha surpresa, me achar muito mais novo. Lembro que eu estava acompanhando Jorge Venâncio – que até há algum tempo, diretor de redação do HP. O que mais me chamou a atenção – apenas um sentimento – era a coragem que ele demonstrava. Como eu sentia isso? Não sei, leitor, mas todos aqueles que conviveram com Nelson – exceto algumas pulgas, que sempre as há – podem fornecer testemunho semelhante. Não era nenhuma sensibilidade especial, ou mágica, da minha parte.
Todos nós sentíamos a conjunção de grandeza e bondade (é mais exata esta palavra do que a sua aparentada, mas não idêntica, generosidade) que constituía a personalidade de Nelson. Nele, a barbárie fora derrotada completamente: saíra inteiro e sem ressentimentos. Mas com a inamovível decisão de fazer com que a Humanidade, na sua expressão, varra o lixo da superfície da Terra. A isso ele se dedicaria de forma, inclusive, mais firme do que antes.
Nelson nasceu no fim da II Guerra, em 27 de abril de 1945. Iniciou sua vida política ainda antes de 1964, nas organizações juvenis da Igreja, quando morava e estudava em Araçatuba. Mudando-se para São Paulo, foi, em seguida, membro da organização Política Operária (PO), mas o caráter intelectualista ou imobilista dessa organização o afastara: “eu queria lutar”, dizia ele, relembrando essa época. Foi, então, um dos pioneiros da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR). Em cinco de fevereiro de 1969, foi preso em Mato Grosso – na fazenda Ariranha, onde nascera, em Paranaíba (hoje, Mato Grosso do Sul).
Torturado barbaramente, ele conseguia ter humor até quando lembrava desses momentos extremamente difíceis: “o duro é aguentar quando eles não deixam você dormir. Aí é fogo”.
Em janeiro de 1971, Nelson foi um dos presos políticos trocados pelo embaixador suíço – a ditadura decretou seu banimento do território nacional, assim como de todos os presos políticos que foram libertados e abrigados pelo Chile de Salvador Allende.
Nelson contribuiu com as inciativas populares do governo Allende até o golpe de 11 de setembro de 1973. Com a perseguição homicida aos patriotas e democratas, desencadeada pela CIA e a ditadura pró-americana de Pinochet, Nelson, acompanhado por seu grande amigo Eduardo Fernandes – depois editor internacional da Hora do Povo - atravessou a fronteira com a Argentina e alcançou a Europa.
Foi algum tempo depois que tomou aquela que considerava uma das mais difíceis decisões da sua vida. Já integrado ao Movimento Revolucionário 8 de Outubro desde o Chile, discutia-se, em Paris, a necessária volta ao Brasil, onde a organização – que, desde o final de 1972, iniciara um novo período tático-estratégico, tendo a luta popular pelas liberdades democráticas por centro – necessitava urgentemente de quadros para que pudesse implementar plenamente sua nova linha política.
Naquele momento, muitos vacilavam em voltar. Os perigos eram muitos – e até mesmo as dificuldades de instalar-se no Brasil. Nelson jamais esqueceu como ficou surpreendido ao notar que quadros que considerava melhores que ele refugavam a volta ao país. “Aí eu me apresentei para voltar. Meu motivo é que alguém tinha de voltar. Eu tinha medo, mas o que eu ia fazer? Tinha de voltar”.
E ele voltou. Na clandestinidade, se tornou um dos mais ativos dirigentes políticos do país. Lembro-me de Nelson andando entre a avenida Antonio Carlos e a Cinelândia, no Rio, sendo reconhecido (cada um desses reconhecimentos sob um nome diferente...) por gente do teatro, alguns professores universitários e escritores. O difícil era não rir (e, também, não sentir um certo receio) quando um falava com “Ricardo”, o próximo com “Jofre”, e assim por diante, para referir-se ao mesmo Nelson (que eu também não sabia o nome até a anistia).
Porém, estaria enganado quem fizesse a suposição de que Nelson não se preocupava com a próproia segurança – ou com a segurança da sua organização. As suas atividades eram as necessárias para desenvolver o trabalho político.
Em março de 1979, Nelson foi preso outra vez. A pronta mobilização do movimento popular garantiu sua vida e integridade física. Estávamos próximos da anistia. Nelson foi o primeiro preso político a ser libertado no país. A história, registrada pelos jornais da época, é característica: o juiz-auditor (na verdade, o juiz-auditor substituto) não queria libertá-lo, apesar do próprio presidente da época, João Batista Figueiredo, ter decretado a extinção da punibilidade daqueles que não tinham sido sentenciados até a data da lei de anistia. Nelson protestou. O juiz resolveu soltá-lo com a condição de que respondesse o processo em casa. Nelson não aceitou, pois era uma evidente ilegalidade. O juiz-auditor, algo histérico, mandou prendê-lo por desacato à autoridade. Mas recebeu a seguinte resposta do capitão da PM, que acompanhava Nelson: “Mas ele já está preso, meritíssimo”. Diante disso, o juiz desistiu e Nelson foi o primeiro preso político a sair livre, no dia 30 de agosto de 1979.
Nelson dedicou-se, então, no MR8, a construir a frente nacional e popular necessária às transformações do país e às relações com os partidos progressistas de todo o mundo. Com a fundação do Partido Pátria Livre, foi eleito seu secretário de relações internacionais.
Nelson Chaves foi um entusiasta e colaborador da HORA DO POVO desde o seu primeiro número, em 1979.
A um grande homem que nunca faltou ao seu povo, que marcou a História do Brasil, a nossa homenagem, gratidão e, para sempre, ficará dentro de cada um o prazer da convivência com um brasileiro que nunca se abateu diante de qualquer vicissitude.
Nelson era um heroi. De poucas pessoas se pode falar desse jeito sem exageros. Ele era uma delas.
Nossa solidariedade à sua esposa, Eliane, ao seu filho, Camilo, e às suas filhas, Anna Carolina e Anna Paula.
CARLOS LOPES


Fonte: Hora do povo 

sexta-feira, 7 de março de 2014

Significado do dia internacional das Mulheres, História do 8 de março

No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).
Objetivo da Data 
Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.

Conquistas das Mulheres Brasileiras 
Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo.

Marcos das Conquistas das Mulheres na História 

- 1788 - o político e filósofo francês Condorcet reivindica direitos de participação política, emprego e educação para as mulheres.
- 1840 - Lucrécia Mott luta pela igualdade de direitos para mulheres e negros dos Estados Unidos.
- 1859 - surge na Rússia, na cidade de São Petersburgo, um movimento de luta pelos direitos das mulheres.
- 1862 - durante as eleições municipais, as mulheres podem votar pela primeira vez na Suécia.
- 1865 - na Alemanha, Louise Otto, cria a Associação Geral das Mulheres Alemãs.
- 1866 - No Reino Unido, o economista John S. Mill escreve exigindo o direito de voto para as mulheres inglesas
- 1869 - é criada nos Estados Unidos a Associação Nacional para o Sufrágio das Mulheres
- 1870 - Na França, as mulheres passam a ter acesso aos cursos de Medicina.
- 1874 - criada no Japão a primeira escola normal para moças
- 1878 - criada na Rússia uma Universidade Feminina
- 1901 - o deputado francês René Viviani defende o direito de voto das mulheres

Fonte: suapesquisa.com

Dia 8 de Março é o Dia Internacional da Mulher

Dia 8 de Março é o Dia Internacional da Mulher, dia de homenagear todas as mulheres que fazem de nossa vida um mundo cheio de alegrias e esperanças. Especial para o Dia da Mulher 2014 com textos, vídeos, mensagens, poemas, palavras de amor e carinho para que essedia 8 de março que neste ano de 2014 será comemorado num sábado.
Nem todos sabem mas para que houvesse uma data comemorativa para homenagear as mulheres foram décadas de lutas pelosdireitos femininos até que em 1975 a ONUOrganização das Nações Unidas instituiu que todo dia 8 de março será comemorado o Dia Internacional das Mulheres. E nós do site Esoterikha.com preparamos um especial com as mais belas mensagens, homenagens e muito carinho para você declarar seu amor a todas mulheres que fazem parte de sua vida.


mensagem dia internacional da mulher 2014


Neste dia da mulher não limite-se apenas a uma flor, simbolo maior desta data, inove, aproveite as tecnologias da internet e as redes sociais para compartilhar com todas as mulheres de sua vida seus sentimentos de gratidão e agradecimento.

dia da mulher, sábado 8 de março
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"A mulher é um símbolo sagrado, a imagem da perfeição que cria a vida e se preciso for também a doa. Como mãe semeia a esperança que ilumina o caminho dos filhos. Na imagem de esposa é a perseverança, a base da família onde seu amor se irradia, sua força inebria e antes de mulher seu título deveria ser de rainha. Feliz Dia Internacional da Mulher" (Luis Alves, mensagem para o Dia Internacional da Mulher, sábado 8 de março de 2014)

Dia Internacional da Mulher 8 de março

Uma oportunidade para você presentear as mulheres maravilhosas que fazem parte de sua vida e transmitir uma mensagem de respeito, carinho e amor. Logo abaixo você encontra os principais tópicos com nosso especial dia da mulher, navegue, deixe se levar pela emoção e escolha uma mensagem para o dia da mulher, uma frase, um vídeo, um poema, confira.

Fonte: esoterikha

domingo, 2 de março de 2014

GDF reafirma compromissos ao longo dos anos

O governador Agnelo Queiroz reafirmou o compromisso com a transparência das ações do Executivo e a redução da desigualdade social no DF. Em mensagem à Câmara Legislativa, lida na abertura dos trabalhos legislativos, o governador destacou o investimento de R$2,3 bilhões em 2013, praticamente o dobro do valor de 2010.
O governador fez um balanço dos três anos de sua gestão. Entre as ações destacadas no texto estão a contratação de 26,5 mil servidores; a reestruturação de 22 carreiras do serviço público; a renovação da frota de ônibus com a entrega de 1.626 coletivos até o momento; o programa "DF Sem Miséria", que retirou 36,5 mil famílias da extrema pobreza; e a criação do "Fábrica Social", que em menos de um ano qualificou mais de 1,3 mil pessoas.
"Todas essas mudanças só foram possíveis porque, junto com o vice-governador, Tadeu Filippelli, estruturamos um governo capaz de compreender os problemas por que passam o DF e sua população e apontar soluções adequadas para cada caso."
De acordo com o governador, a prioridade em 2014 serão os investimentos para melhorar a infraestrutura nas áreas de saúde, educação, segurança e habitação. Confira os principais pontos da mensagem:
SAÚDE:
Investimentos – Nos três anos de governo, foram aplicados mais de três pontos percentuais acima do mínimo constitucional, estipulado em 12% das receitas estaduais e 15% das receitas municipais, e bem acima do que foi aplicado nas gestões anteriores. Em 2013, esse índice chegou a 17,29%, o equivalente a pouco mais de R$ 2,1 bilhões.
EDUCAÇÃO
Gestão Democrática – Fortalecimento do processo de eleição de diretores, vice-diretores e conselheiros escolares em todas as unidades de ensino da rede pública.
Educação integral – Foram construídos seis Centro de Educação Integrada (CEI) que atendem, em tempo integral, crianças com idade entre 4 e 5 anos.
Cartão Material Escolar – Programa beneficiou mais de 56 mil estudantes da rede pública de ensino de famílias inscritas no Bolsa Família.
SEGURANÇA
Ação pela Vida – Programa de atuação integrada das forças de segurança foi responsável pela queda de 12,5% no número de homicídios em comparação com 2012 (693 casos em 2013 e 792 em 2012).
Videomonitoramento – Foram adquiridos 835 equipamentos com alto padrão tecnológico para controle e vigilância dos espaços públicos com previsão de término da instalação até maio de 2014.
HABITAÇÃO
Morar Bem – Programa habitacional já aprovou 80,8 mil candidatos, que estão prontos para formalizar a aquisição da casa própria. Além disso, foi criado o programa Regularizou, É seu!, que abrange condomínios, cidades, terrenos de templos e entidades de assistência social.
Ocupações irregulares – Foram erradicadas cerca de 13 mil construções ilegais e efetuadas 38 prisões por grilagem de terra e 72 por invasão de área pública.
Mutirão das Escrituras – Programa para regularização de imóveis encaminhou ao cartório, em 2013, 18.426 escrituras.

Fonte: blogdocampanella

PMDB do Rio vai votar em convenção contra o apoio a Dilma, afirma o presidente do partido


O PMDB do Rio de Janeiro avaliou que a candidatura do senador Lindbergh Farias (PT) ao governo do Estado, lançada com festa na quadra da escola de samba Salgueiro, no sábado passado (22), inviabiliza o apoio do partido à candidatura à reeleição da presidenta Dilma Rousseff.
O presidente regional do partido, Jorge Picciani, disse na terça-feira (25) que a maioria dos integrantes da legenda com voto na convenção estadual vai aprovar a rejeição à reeleição de Dilma e o apoio ao tucano Aécio Neves. De acordo com Picciani, a candidatura de Lindbergh inviabiliza o apoio do PMDB-RJ a Dilma, porque os peemedebistas não aceitam palanque duplo para a presidente.
O presidente do PMDB-RJ disse que a convenção fluminense está marcada para junho, mas poderá ser antecipada, para tomar logo uma decisão. "Eu sempre disse que sou contra a tese do palanque duplo. Nós sempre defendemos a reeleição da presidente Dilma, mas, se não houver reciprocidade no Rio, com apoio do PT a Pezão, vou encaminhar contra o apoio a Dilma", declarou.

Picciani criticou os ataques de Lindbergh ao governo de Sérgio Cabral e ironizou a saída do PT do governo do estado, depois de sete anos de aliança. "Foi difícil para eles sair da boquinha, foi uma decisão sofrida", comentou. O PT ocupava as secretarias de Meio Ambiente e de Assistência Social e Direitos Humanos, entregues no mês passado.
Fonte: Hora do Povo

Copom eleva juros com PIB de 2,3%, abaixo da média mundial


Governo atual aumenta taxa Selic pela oitava vez e mantém média anual de 2%, menos que FHC
Ao fecharmos esta edição, os “comentaristas econômicos” da mídia, vanguardeados pela indefectível senhorita Leitão, agora dilmista de undécima hora, saudavam o resultado do PIB de 2013, divulgado na quinta-feira pelo IBGE, como “o melhor possível”.
Naturalmente, os 2,3% de crescimento do PIB são um desastre pouco comum até no governo Dutra (que, com todas as suas dificuldades e estreitezas, conseguiu que o país crescesse à média de 7,64% ao ano; aliás, até o governo Castelo Branco, com o notório Bob Fields no Planejamento, conseguiu chegar a 4,17% a.a., taxa vituperada por todos, até por Assis Chateaubriand, como uma desgraça na História do Brasil).
Até agora a média ao ano do atual governo está em 2% - menor que o governo Fernando Henrique, e, com apenas duas exceções, a menor dos governos da República. Se a previsão para 2014 (1,7%) for correta, essa média cairá para 1,9%.
Porém, com o oitavo aumento da taxa básica de juros – o piso dos juros da economia  – acontecendo no dia anterior, não se pode dizer que o resultado do PIB foi um soçobro das expectativas. Pelo contrário, como poderia ser diferente com a taxa real de juros subindo desde janeiro de 2013 – antes, ainda, que, em abril, o BC e o governo começassem a forçar a barra para aumentá-la ainda mais.
Certamente, a senhorita Leitão, e outros heróis da canalha, estão se lixando para o crescimento – simplesmente porque estão se lixando para o povo e para o país. O que interessa a eles é quanto o governo passa para aqueles que os bancam – precisamente, os bancos externos e as multinacionais vinculadas a esses bancos. Nisso, o atual governo tem sido pródigo. Logo, explica-se o entusiasmo com essas taxas rampeiras de crescimento.
É óbvio que aumentar, às custas do país, os ganhos dos bancos externos – que agora têm como motivo para chantagem a situação das contas externas, que a desnacionalização forçada levou até a beira do precipício - é a única razão de oito aumentos de juros seguidos.
Infelizmente, além do rancho da senhorita Leitão, há também o bloco dos trouxas – aqueles que, sem saber do que estão falando, já saíram dizendo que “o PIB dobrou” ou que foi “o terceiro maior crescimento econômico do mundo”.
Não foi, não, pessoal. A tabela comparativa que o IBGE exibiu era de “países selecionados”, não de “países do mundo”. E, mesmo entre os “países selecionados”, o PIB do governo Dilma ficou abaixo da média (3%). Ah, sim, e o PIB não dobrou – isso é que dá faltar à aula de matemática no dia em que o professor ensinou coisas como PA, PG, funções, etc., etc.
O fato é que, no terceiro ano de governo, a presidente Dilma não conseguiu chegar na mesma taxa de crescimento do primeiro ano, aqueles 2,7% que fizeram Paulo Nogueira Batista Jr., com toda razão, escrever: “Em 2011, a economia brasileira registrou crescimento medíocre. (…) Foi um desempenho bem abaixo do esperado, que não faz jus ao renome de economia emergente dinâmica, de estrela em ascensão na economia mundial. (…) Nesse ritmo, o Brasil cresce menos do que a média mundial”.
Pois o resultado de 2013 foi pior – também menor que a média mundial, e, repetindo, menor do que a média dos “países selecionados” (3%) com os quais o IBGE comparou o resultado que estava divulgando.
Certamente que vão aparecer alguns magos a louvar que a formação bruta de capital fixo (FBCF) – o investimento - subiu 6,3% em relação ao ano anterior, omitindo que a taxa de 2012 foi -4% (menos 4%), o que significa que o aumento de 2013 mal compensou a débàcle anterior.
Tanto isso é verdade que a taxa de investimento (FBCF/PIB) ficou em 18,4% do PIB, menor até do que a de 2011 (19,3%), que já era uma queda em relação à do último ano do governo Lula (19,5%). Por falar nisso, onde estão aqueles 25% do PIB de investimento que a presidente Dilma prometeu para 2014?
Se ainda houver alguma dúvida, basta conferir o gasto com  o núcleo do que se chama investimento, isto é, a compra de máquinas e equipamentos (R$ 460,741 bilhões). Ler esse número não é suficiente para perceber que é muito pouco para um país com as características do Brasil? Nem vamos nos referir, exceto de passagem, ao fato de que boa parte desse gasto é com importações. E, por favor, não se venha dizer que o gasto com máquinas e equipamentos aumentou 10,2%, porque é óbvio que essa comparação é uma roleta viciada, pois esse gasto caiu -9% (menos 9%) em 2012.
O que interessa no PIB, obviamente, é a criação de valor - o valor adicionado durante o ano, pois é ao aumento do valor na economia que se chama crescimento. Entretanto, em 2013, o valor adicionado aumentou menos que os impostos sobre os produtos, que também entram no cálculo do PIB: “A expansão do PIB resultou do aumento de 2,1% do Valor Adicionado a preços básicos e do crescimento de 3,3% nos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios. O aumento dos impostos reflete, principalmente, o crescimento em volume de 3,5% do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), decorrente, em grande parte, do desempenho positivo das atividades de Eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana e Serviços de informação” (cf. IBGE, Contas Nacionais Trimestrais, 4º tri/2013, p. 15).
Aqui está o grande problema: a participação da indústria de transformação no PIB (13%) é inferior à da categoria “outros serviços” (15,7%), que engloba, além do ensino privado e da educação privada, as manicures, depiladores, barbeiros, empregadas domésticas, encanadores e eletricistas por conta própria.
O valor adicionado por toda a indústria cresceu apenas 1,3% em 2013 – em relação ao ano anterior.
O mais terrivelmente significativo é que a indústria de transformação quase não teve papel nesse crescimento, já por si muito pífio: “Na Indústria, o destaque positivo foi o crescimento da atividade de Eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (2,9%). O desempenho da atividade Eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana foi puxado pelo consumo residencial de energia elétrica” (cf. idem, ibidem).
O leitor pode imaginar que esse seja o “destaque positivo” da indústria de um país grande e com economia complexa – como o Brasil? Pois nós não podíamos, até ver os resultados do IBGE.
Seria um bom “caco” de comédia mambembe a suposta notícia, disseminada pela mídia dos monopólios financeiros na manhã de quinta-feira, de que o Banco Central, preocupado com o baixo crescimento, aumentou a taxa básica de juros (Selic) em apenas 0,25 ponto percentual (p.p.).
No entanto, isso não é engraçado – porque equivale à declaração de um tarado que dissesse ter maneirado o ritmo dos estupros à uma vítima porque está preocupado com sua saúde.
A preocupação desses patifes é tão grande com o crescimento, que já anunciaram que sua meta agora não é mais chegar a uma taxa básica de juros de 11%, mas de 11,25%.
Esta é a oitava alta de juros consecutiva da taxa básica – o piso dos juros no país - que o governo, através do BC, impõe ao país. Em dezembro, o setor público já estava oferecendo aos bancos, em média, 16,9% por seus títulos - mas somente devido ao governo federal, cuja taxa média estava em 19,8%.
A taxa média do crédito às empresas passou, na quinta-feira, de 47,47% para 47,85%, segundo a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (ANEFAC).
Também na quinta-feira, a taxa média de juros para as pessoas físicas passou de 93,39% ao ano (ou 5,65% ao mês) para 93,83% ao ano (ou 5,67% ao mês).
Que economia – e que país – pode crescer desse jeito?
CARLOS LOPES
Fonte: Hora do Povo

Taxa de desemprego sobe para 9,5% em janeiro, segundo Dieese
A taxa de desemprego no conjunto das seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e pela Fundação Seade atingiu 9,5% da população economicamente ativa em janeiro, ante 9,3% em dezembro de 2013.
A surpresa ficou com a indústria, que fechou 88 mil postos de trabalho, o que representou uma queda de 3% no nível de emprego do setor industrial.
A construção civil criou 39 mil postos, alta de 2,9% sobre dezembro no nível de emprego. O comércio ampliou em 17 mil o número de vagas, 0,5% acima do mês anterior e a oferta no setor de serviços eliminou 20 mil postos, 0,2% a menos na comparação mensal.
O desemprego aumentou de dezembro para janeiro em São Paulo (de 9,3% para 9,6%), Porto Alegre (de 6,8% para 7,3%), Belo Horizonte (6,6% para 6,7%), Salvador (16,9% para 17%) e em Fortaleza (6,8% para 7,3%). Em Recife, houve um leve recuo (de 11,4% para 11,3%).
A pesquisa, divulgada na quarta-feira (26), estima que 1,98 milhão de pessoas estejam desempregadas nas localidades, 37 mil a mais que em dezembro. O total de ocupados foi estimado em 18,8 milhões de pessoas.
Fonte: Hora do povo