terça-feira, 29 de abril de 2014

29 de Abril - Dia Internacional da Dança .

29 de Abril - Dia Internacional da Dança 

.
  • «O Dia Internacional da Dança foi criado em 1982 pelo Comité Internacional da Dança do Instituto Internacional de Teatro (ITI-International Theatre Institute), UNESCO. A data comemora o nascimento de Jean-Georges Noverre (1727 -1810), o criador do "ballet" moderno. A intenção doDia Internacional da Dança e da Mensagem é reunir nesta ocasião toda a Dança, celebrar esta forma de arte e revelar a sua universalidade, transpor todas as barreiras políticas, culturais e étnicas e reunir as pessoas em paz e amizade através de uma linguagem comum- a DANÇA. O Comité Internacional da Dança do Instituto Internacional de Teatro colabora com World Dance Alliance e o Conselho Internacional da Dança na celebração do Dia Internacional da Dança
Fonte: comemorando.blogspot.com.br

ENTREGA DE ABAIXO ASSINADO



Após o cerimonial  do 18° GRUPAMENTO BOMBEIRO MILITAR, MARLENOR PARAÍBA Entrega ao  Governador  um abaixo assinado com centenas de assinatura dos trabalhadores rodoviários e frentistas reivindicando iluminação na proximidade da garagem Viação Pioneira (107/106) , Pois o local não tem iluminação e  esse foi motivo de vários companheiros se assaltados, Tanto como os rodoviários como os frentistas !
#Ajudaagnelo 
Santa Maria, 28/04/2014

INAUGURAÇÃO DO 18° GRUPAMENTO BOMBEIRO MILITAR







Mais um beneficio para a população de Santa Maria, O Governador Agnelo Queiroz, Inaugura o 18° Grupamento Bombeiro Militar, Com Ambulância e Caminhões e equipamentos de qualidade, com isso os bombeiros militares ganham melhores condições de trabalho e a sociedade sente a melhoria no atendimento de qualidade !

A população de Santa Maria agradece e deseja um bom trabalho a toda equipe do corpo de bombeiro !


Santa Maria  28/04/2014

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Após muita luta e cobrança da comunidade o circular volta a roda em Santa Maria

Vamos divulgar e fiscalizar os horários corretamente, pois o mesmo começa a 

circular seis horas da manhã até as dez horas da noite, sendo saindo do terminal 

norte de hora em hora.

Saindo um circulando pelas 100/200 e retornando pelas 300/400 e o mesmo vai 

acontecer com o circular das 300/400 que retornará

fazendo a rota 100/200.

Com esses circulares rodando em Santa Maria, Desafogara os micro ônibus que 

fazem rota do Santa Maria e Gama !

Vamos ficar atento nesses horários pois de acordo com a demanda a possibilidade de por mais carros. 

PASSE ESTUDANTIL: O estudante que depende dessas linhas procurar o posto do DFtrans de Santa Maria localizado na feira central de Santa Maria, Para fazer requerimento de novas linhas .






A luta e de poucos, mais a vitória é de todos !


















Após muita luta e cobrança da comunidade o circular volta a roda em Santa Maria

Circular 300/400
Linha: 0.279




Após muita luta e cobrança da comunidade o circular volta a roda em Santa Maria


Circular 100/200
Linha: 279.1


domingo, 6 de abril de 2014

Agnelo Queiroz fala da fase de testes do BRT Expresso DF Sul

A OBRA

img-obra
O corredor exclusivo Eixo Sul faz parte do Plano Diretor de Transporte Urbano do Distrito Federal e Entorno (PDTU) – componente do Brasília Integrada que visa promover a mobilidade, aumentando a integração entre os núcleos urbanos.De acordo com estudos preliminares,  o corredor  atenderá uma população diária aproximada de 220 mil pessoas, onde estão localizadas algumas das maiores densidades populacionais do Distrito Federal,
Com 35km de via exclusiva, o Expresso DF será uma importante conexão entre as regiões administrativas de Santa Maria, Gama, Park Way e Plano Piloto. Esse corredor atenderá, ainda, à população residente no Entorno Sul do DF— municípios do Estado de Goiás, que realiza grande parte das atividades em Brasília.

PPL EXIBE PROGRAMA ELEITORAL EM APOIO A EDUARDO CAMPOS

Dilma se solidariza com criadora da campanha "Não mereço ser estuprada"


A presidente afirmou que "o governo e a lei" estão do lado de todas as mulheres ameaçadas ou vítimas de violência




A presidente Dilma Rousseff solidarizou-se nesta segunda-feira com a jornalista Nana Queiroz, que foi ameaçada na internet após iniciar uma campanha nas redes sociais contra a violência contra a mulher. O protesto virtual “Não mereço ser estuprada” foi criado em resposta à pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgada na última semana, que mostrou que a maioria dos brasileiros concorda que o comportamento da mulher pode motivar o estupro.


“A jornalista Nana Queiroz se indignou com os dados da pesquisa do Ipea sobre o machismo na nossa sociedade. Por ter se manifestado nas redes contra a cultura de violência contra a mulher, a jornalista foi ameaçada de estupro. Nana Queiroz merece toda a minha solidariedade e respeito”, escreveu hoje a presidente em sua conta pessoal no Twitter.

Dilma disse ainda que “o governo e a lei” estão do lado da jornalista e de todas as mulheres ameaçadas ou vítimas de violência.

Nana Queiroz postou uma mensagem no Facebook na sexta-feira com uma foto em frente ao Congresso Nacional, em que aparece sem camiseta e com a frase “Não mereço ser estuprada” escrita no corpo, convocando o protesto virtual. Várias mulheres publicaram fotos semelhantes, demonstrando indignação com a pesquisa.

Após a publicação, a jornalista foi ameaçada por internautas. “Amanheci de uma noite conturbada. Acreditei na pesquisa do Ipea e experimentei na pele sua fúria. Homens me escreveram ameaçando me estuprar se me encontrassem na rua, mulheres escreveram desejando que eu fosse estuprada”, relatou Nana em sua página na rede social.

Fonte: em.com.br

sábado, 5 de abril de 2014


Luis   Estevão

Apreensão é parte de garantia de pagamento de dívida de R$ 152 milhões.
Os advogados do ex-senador não quiseram comentar a decisão judicial.

Do G1 DF
1 comentário
Luiz Estevão (Foto: Reprodução Globo News)
Luiz Estevão, em imagem de arquivo
(Foto: Reprodução Globo News)
A Justiça determinou a penhora de carros importados do senador cassado Luiz Estevão como forma de garantir o pagamento de dívidas  do Grupo OK, que pertence a ele, com a Fazenda do Distrito Federal. O valor da dívida é calculado em R$ 152,6 milhões. Os advogados do ex-senador não quiseram comentar a decisão.
Na lista de bens apreendidos está uma Ferrari 458 ITA, ano 2011, avaliada em um R$ 1 milhão, e uma Maserati Quattroporte, ano 2007, avaliada em R$ 270 mil, e um Porshe Cayenne V6, ano 2009, com valo estimado em R$ 150 mil.

Na decisão, a juíza autoriza ainda "a penhora de obras de arte e objetos suntuosos existentes na residência" de Luiz Estevão e determina ao oficial de Justiça "elencar os bens localizados, descrevendo-os, pormenorizadamente, e fotografando-os, a fim de possibilitar a sua melhor avaliação".

Em 2012, o ex-senador fez um acordo com a União para devolver R$ 468 milhões aos cofres públicos, por desvio de recursos na construção do prédio do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo, nos anos 1990. O acordo foi assinado entre a Advocacia Geral da União (AGU) e o Grupo OK.
De acordo com a AGU, essa foi a maior recuperação de dinheiro público da história do país. Pelo acordo, o ex-senador restituiria R$ 468 milhões aos cofres públicos, dos quais R$ 80 milhões à vista. O restante, R$ 388 milhões, deveriam ser pagos em 96 parcelas mensais de R$ 4 milhões, corrigidas mensalmente pela taxa Selic.
Fonte: G1
BC eleva juros pela nona vez seguida e Selic sobe a 11%
Uma alta de 160% nos juros reais básicos
O nono aumento seguido nos juros básicos, perpetrado pelo Banco Central na quarta-feira sob aplausos explícitos do Planalto, significa, em termos reais, uma elevação de +160% nos juros reais básicos dentro do país, ou seja, na taxa acima da inflação – de 1,7% (abril/2013) para 4,42% (abril/2014).
Bem maior, portanto, do que o aumento apenas nominal de 7,25% para 11%, apesar deste aumento (+51,72%) já ter, para um cidadão normal, um travo, no mínimo, de extorsão.
É preciso ser estúpido ou cínico para dizer que esses aumentos de juros foram para combater a inflação. Essa é a parte em que os aplausos do Planalto se revelam dignos do velho Nabucodonosor em sua fase final – aquela em que se apresentava de quatro, nos Jardins da Babilônia, para comer capim.
Pois o Planalto acha que vai ganhar votos com a estagnação, a paralisia e o retrocesso do país - os aumentos de juros do BC levam (aliás, já levaram) a isso. Deve ser, portanto, o plano mais maluco ou mais asinino que alguém já bolou para uma eleição no país.
Bem, leitores, parece dispensável repetir que não houve e não há, faz muito, nenhum descontrole quanto à inflação. O problema do país é falta de crescimento e não descontrole de preços.
Até o recente Relatório de Inflação, publicado pelo próprio BC, apesar das suas negaças & firulas, diz quatro vezes (p. 7, 80, 104 e 118) que há “baixa probabilidade de ocorrência de eventos extremos”; duas  vezes (p. 7 e 78) que “os preços de commodities têm mostrado certa acomodação”; e, até mesmo, que “hoje não se faz necessária a geração de superavit primários de ampla magnitude” (p. 82).
Claro que o relatório diz também o contrário – afinal, é um relatório do BC. Mas o fato de não conseguirem expurgar o lado que não lhes é favorável, somente mostra como tem força a realidade.
Entretanto, há algo que não é tão claro: os aumentos de juros, ao contrário do que dizem os neoliberais do Planalto e do BC, estão tendo – eles, sim - um efeito inflacionário. Como disse na quarta-feira, inadvertidamente, um executivo da área financeira, os aumentos de juros estão sendo embutidos por antecipação no preço dos produtos, assim como nos outros juros, pois sempre se espera – e é fácil prever - que o BC aumentará outra vez os juros básicos (o executivo estava querendo mostrar que o aumento da taxa básica não redundará em grande aumento dos outros juros ou dos demais preços, porque esse aumento já foi embutido,antes de acontecer, tanto nos juros quanto nas mercadorias em geral).
Em fevereiro – antes, portanto, do último aumento nos juros básicos – a média dos juros do crediário estava em 68,81% ao ano (taxa que está, obviamente, embutida inclusive no preço à vista dos produtos – daí as promoções de crediário “sem entrada e sem juros”). Essa taxa de 68,81% era um aumento de +14% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Os juros do cartão de crédito estavam em  216,59% (aumento de +12% na mesma comparação).
O cheque especial cobrava, em média, 154,06% (aumento de +6%)
Quanto às empresas, houve um aumento de +16,75% nos juros dos empréstimos para capital de giro e de +12% no desconto de duplicatas (todos os cálculos de variação foram feitos a partir da Pesquisa de Juros mensal da ANEFAC - Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade).
Na média, considerando todas as operações de crédito, desde que o BC começou a aumentar os juros básicos, em abril de 2013, “a taxa de juros média para pessoa física apresentou uma elevação de (…)  88,61% ao ano para 97,16%. Nas operações de crédito para pessoa jurídica houve uma elevação de (…) 43,74% para 47,98%” (ANEFAC, Pesquisa de Juros, fev/2014)
E os aumentos de juros só não tinham sido maiores porque há um ponto em que tudo fica muito arriscado. Isto, repetimos, antes do aumento de quarta-feira.
Resta saber qual é o país do mundo que convive – e sobrevive - com essa aberração.
Nenhum, exceto o nosso. Estão completamente certos os vários líderes (dos trabalhadores aos empresários) e profissionais que apontaram que esse brutal aumento de juros (nove aumentos seguidos e +160% em termos reais!) é o estrangulamento da produção nacional em benefício de cinco ou seis bancos que mandam e desmandam no mal chamado “mercado financeiro”.
Até porque o aumento da inflação pelos juros só não aparece mais nitidamente porque, ao mesmo tempo, pratica-se ainda uma taxa de câmbio que diminui o preço das importações e encarece a produção interna – o que é uma consequência não somente dos juros altos, mas também das intervenções do BC no “mercado de câmbio”. Essa taxa de câmbio é a pior causa da destruição industrial, ao lado dos juros. A isso se chama frequentemente de desindustrialização. Não deixa de ser ilustrativo, do ponto de vista psicopatológico, como esse governo acredita ou finge acreditar que desnacionalizar a economia é a solução para o crescimento, e, sobretudo para a indústria, na mesma medida em que a realidade mostra o oposto. O máximo a que isso pode levar – e já estamos diante dela  - é a uma quebra nas contas externas.
Como já abordamos várias vezes esse aspecto, mais vale aqui reproduzir a descrição do professor Wilson Cano:
O governo neoliberal adotou um modelo que funciona basicamente da seguinte forma: você barateia as importações de tal modo que o produtor interno não tem como competir no mercado com o produto importado e, portanto, é obrigado a fechar ou baixar seus preços e, com isso, sua taxa de lucro. Assim você contém a inflação.
Evidentemente, isso abre um buraco na balança de pagamento, que antes não havia. Seus saldos comerciais acabaram e viraram déficits, e seus déficits em transações correntes aumentaram violentamente, porque com a privatização você estrangeirou empresas que eram nacionais e que não mandavam dinheiro para fora, mas agora passaram a mandar.
Pagamento de assistência técnica, royalties, enormes remessas de lucros, além de inúmeros serviços internacionais que você não comprava.
Então, o que se faz? Joga-se a taxa de juros lá no céu para atrair o capital estrangeiro. Este capital vem em dois tipos de aplicação, o investimento direto ou o indireto. O investimento direto é o que deveria ir prioritariamente para os setores do seu interesse. Para que eu quero investimento estrangeiro em supermercado e shopping center? O capital nacional faz isso e tira de letra. (…) O grosso da entrada vem para jogar na bolsa e na dívida pública brasileira” (entrevista à revista do IHU, 11/03/2014).
Nós teríamos apenas três observações a fazer: a primeira é que nem sempre as coisas acontecem nessa ordem (a. Subsídio cambial às importações; b. Aumento de juros). Mas isso é um detalhe.
A segunda é que a desnacionalização das empresas privadas tem um efeito semelhante ao que o professor descreveu para a privatização – o que está implícito no modo como ele expõe o problema. Por isso, o empresário nacional que apoia a política de privatização está apenas cavando a sua cova - para ser usada em breve.
A terceira é que o capital estrangeiro pode até prestar algum serviço ao desenvolvimento nacional, desde que seja a Nação a determinar o seu lugar na economia – como, por exemplo, fizeram os chineses.
Coisa completamente diferente ocorre quando se deixa o dinheiro estrangeiro à solta para definir qual é o espaço que cabe à Nação - como hoje é, claramente, a opção do governo Dilma.
CARLOS LOPES
Fonte: Hora do povo

Indústria reduz ritmo e cresce 0,4% em fevereiro sobre janeiro
Influenciada pelo setor de automóveis, a produção industrial brasileira registrou variação positiva de 0,4% em fevereiro sobre o mês anterior, na série livre de influências sazonais, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última quarta-feira (02).
A produção de veículos automotores, que cresceu 7% na passagem de janeiro para fevereiro e acumula expansão de 16,8% nos primeiros dois meses do ano. Os resultados interromperam os sucessivos desempenhos negativos do segmento desde outubro do ano passado, período que acumulou perda de 23,5%.
Vale lembrar que o setor é dominado por empresas multinacionais, que baseiam a sua produção na montagem de veículos com componentes importados de suas matrizes.
A indústria geral acumula ganhos de 4,2% em janeiro e fevereiro, índices que ocorreram após dois meses de queda na produção: -0,4% em novembro e -3,8% em dezembro de 2013. Em janeiro a produção industrial cresceu 2,9%.
Outros 19 dos 27 segmentos industriais pesquisados apresentaram variação positiva em fevereiro. Por outro lado, entre os ramos que reduziram sua produção, a maior importância foi da atividade farmacêutica, com -9,7%, e outros produtos químicos, que decresceram a produção em 3,1%.
No ano, a produção da indústria acumula alta de 1,3%. Em 12 meses, o avanço verificado pelo IBGE é de 1,1%. Com relação à média móvel trimestral, a alta registrada foi de 0,1% no trimestre encerrado em fevereiro, na comparação com o que se encerrou em janeiro.
Segundo análise do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), a indústria conseguiu recuperar o baque do final do ano passado, mas os resultados “ainda são sinais tímidos”.
“Os próximos meses confirmarão se isso está, de fato, ocorrendo”, avalia o instituto.
Fonte: Hora do povo 

Ministro da Justiça diz que tem o dever
de pedir desculpas pela ditadura militar 


Durante cerimônia que relembra os 50 anos do golpe militar no Brasil, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pediu desculpas pelos crimes da ditadura.
"O ministro da Justiça tem o dever de pedir desculpas pelo arbítrio, pelo abuso, e assegurar que a memória daqueles que foram ofendidos seja restaurada e resgatada", responsabilizou-se Cardozo durante ato "Para não repetir – 50 anos do golpe militar", realizado pela OAB de Brasília nesta segunda-feira, 31.
Ele afirmou que seu gesto é algo que mostra um novo tempo, já que "durante muito tempo ministros da Justiça diziam que não tinham nada a declarar".
"Nós superamos tempos difíceis, mais ainda há resquícios. A ausência de limites, muito claramente impostos, arbítrios e abusos de autoridades ainda se fazem muito presentes em nosso cotidiano", disse.

O ato homenageou o advogado Raymundo Faoro, presidente do Conselho Federal da OAB entre 1977 e 1979, responsável pela articulação entre a sociedade civil e o os militares para aberturas políticas e jurídicas que possibilitaram as leis de anistia e concessão de habeas corpus nos últimos anos da ditadura.
Fonte: Hora do povo
Trabalhadores denunciam confisco do FGTS e ação será julgada no STF 
Centrais, sindicatos e juízes denunciam que correção pela TR é inconstitucional 
Após milhares de ações na Justiça em todo o país e a intensificação das mobilizações dos trabalhadores pela alteração do índice de reajuste do saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu que o plenário da Corte julgará com urgência a ação que pede a alteração do indexador.
Atualmente feita pela TR (Taxa Referencial), a correção vem acarretando enormes perdas aos trabalhadores desde 1999, uma vez que o índice da TR ficou abaixo da inflação nesse período.
A ação no STF, movida pelo partido SDD (Solidariedade), pede que a correção seja feita pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o indicador oficial de inflação. Para o ministro, que será relator do processo, “impressiona o tamanho do prejuízo alegado pelo requerente, que superaria anualmente as dezenas de bilhões de reais, em desfavor dos trabalhadores”.

“O uso da TR para atualizar o saldo do FGTS é o maior assalto ao trabalhador da história desse país”, afirma o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, presidente do Solidariedade. De acordo com cálculos do Instituto FGTS Fácil, o rendimento dos saldos no fundo de garantia nos últimos 15 anos foi de 99,01%, ao passo que a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), usado como referência em questões trabalhistas pelo governo, acumulou variação de 157,12%. As perdas já resultaram em mais de 50 mil processos na Justiça pedindo a correção pela inflação.
Além das ações individuais, os trabalhadores se mobilizam através dos sindicatos e centrais sindicais com ações coletivas para garantir o direito. O Instituto FGTS Fácil recomenda que os trabalhadores não baixem a guarda das ações coletivas e individuais. “Este momento é de mobilização dos trabalhadores e dos sindicatos”, diz Mário Avelino, presidente do Instituto, que acompanhou uma ação do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Petróleo de Pernambuco e da Paraíba (Sindipetro PE/PB), no último dia 12. Segundo ele, apesar do Superior Tribunal de Justiça (STJ) ter determinado a paralisação de todas as ações até que seja julgado o processo, não significa que os processos serão cancelados. “Vamos aumentar a mobilização e a adesão em ações contra este desvio na correção do FGTS”, convoca também a Fenatema (Federação Nacional dos Trabalhadores em Energia, Água e Meio Ambiente).
Reivindicação das centrais sindicais, federações e sindicatos, a mudança da taxa da correção não tem respaldo no governo, que, ao contrário, acha natural o confisco do dinheiro do trabalhador. Na semana passada, o Banco Central recorreu ao STF contra a ação, afirmando com tom de ameaça que, caso a correção seja feita pela inflação, haveria um aumento das taxas de financiamento imobiliário de 6% a 8,66% para 11% ao ano.  
CHANTAGEM 
No entanto, para o presidente do Instituto FGTS Fácil, Mário Avelino, o argumento tem como objetivo evitar a proliferação de ações dos trabalhadores. “(O Banco Central) resolveu fazer chantagem e, eu diria até, ameaças. Não vai aumentar a taxa de juros porque essa é definida na assinatura do contrato. O que vai subir é a atualização, mas o salário do trabalhador também é corrigido no mínimo pela inflação”, afirma.
Nos últimos meses, diversos juízes deram ganho de causa para os trabalhadores, argumentando que a correção pela TR é inconstitucional. Para o juiz 11ª Vara Federal de Curitiba (PR), Flavio Antonio Cruz, a TR teve o mesmo objetivo do confisco da poupança implementado pelo governo Fernando Collor (1990-1992): debelar a inflação por meio da redução do volume de dinheiro em circulação no mercado.
Na sentença, Cruz argumenta também que há uma “inconstitucionalidade progressiva” no uso da TR porque ela se distanciou progressivamente da inflação – e, nesse processo, perdeu a possibilidade de garantir a atualização monetária prevista na lei do FGTS.
“Com a TR ostentando índices quase zerados, desde 2009, os saldos das contas do FGTS acabaram remunerados somente pelos juros anuais de 3% (...) Uma aberração!, exclamou Heraldo Garcia Vitta, titular a 1ª Vara Federal de Campo Grande. “O Fundo de Garantia é um direito do trabalhador e não pode ter perdas”, explica o magistrado, a favor da mudança na correção do FGTS.
De acordo com o presidente da Força Paulinho, é preciso com urgência corrigir ao menos o índice daqui para frente enquanto se discute a correção do passado. “O nosso pedido é: enquanto se discute esse passado, vamos corrigir com novo índice, daqui para frente. Estancamos o rombo, que já é de R$ 300 bilhões, porque quanto mais demorar para corrigir, maior o rombo vai aumentar”.
Fonte: Hora do povo
Eleição no DF vai ter a aliança mais honesta da história: Arruda e Roriz
Os ex-governadores José Roberto Arruda (PR) e a Joaquim Roriz (PRTB), ambos conhecidos pelos desmandos e desvios administrativos que marcaram suas trajetórias políticas, decidiram se unir para disputar o governo do Distrito Federal contra o atual governador, Agnelo Queiroz (PT). Arruda pretende ser candidato tendo como vice a deputada distrital Liliane Roriz, filha do Joaquim Roriz.
Arruda e Roriz se conheceram na década de 80, quando Arruda era funcionário da Companhia Energética de Brasília (CEB). Quando governava o DF, Roriz nomeou Arruda como secretário de Obras. Na época no PP, ele foi candidato a senador, em 1994, e se elegeu, contando com o apoio do então governador.
Em 1998, eles disputaram a eleição para o governo e Roriz se elegeu pelo PMDB. Em 2002, o governador foi reeleito. Arruda se elegeu para um mandato na Câmara. Quatro anos depois, em 2006, há o rompimento, quando Arruda lança sua candidatura ao GDF pelo então PFL. Roriz foi candidato a uma vaga no Senado, mas queria lançar sua vice Maria de Lourdes Abadia (PSDB) ao governo.
Roriz se elege senador, mas renuncia no ano seguinte, após ser envolvido em um escândalo, no qual foi flagrado, com direito a declarações suas gravadas admitindo o crime, utilizando o Banco de Brasília (BRB) para desviar recursos de contratos públicos e atender a interesses privados. Outra falcatrua foi a repactuação de uma dívida da empresa WRJ Engenharia, autorizada pelo banco.
O débito era consequência de um empréstimo para a construção do Edifício Monet, em Águas Claras. Segundo as investigações, Roriz mais três filhas - a deputada federal Jaqueline Roriz (PRTB), a distrital Liliane Roriz (PRTB) e Weslliane Roriz, além do seu neto Rodrigo Domingos Roriz, teriam recebido 12 apartamentos, em troca da repactuação da dívida.

Em 2009, a Polícia Federal desmantelou um esquema ilegal de propina no GDF, envolvendo o governo e parlamentares da Câmara Legislativa do Distrito Federal. Tudo devidamente documentado, com vídeos. Num deles, o próprio Arruda aparece embolsando dinheiro. Ele ficou atrás das grades de fevereiro a abril de 2010 – foi o primeiro governador a ficar preso na história do país. No entanto, a denúncia contra ele foi remetida à primeira instância.
Fonte: Hora do povo
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Greve de servidores contra perdas salariais já atinge 23 universidades

Professores universitários e outras categorias do
funcionalismo estão em luta contra o arrocho salarial

A paralisação dos técnico-administrativos contra o arrocho salarial já atinge 23 universidades federais. Na segunda-feira (24) pararam a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ) e Universidade Federal do Tocantins (UFT). Na sexta-feira (21), foi a vez dos servidores da Federal de Mato Grosso (UFMT), e na quinta ( 20), Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UFTPR) e Universidade Federal do Piauí (UFPI).
Os funcionários técnico-administrativos, organizados pela Fasubra (Federação de Sindicatos dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Públicas do Brasil), estão em greve decretada desde o dia 17. Os servidores reivindicam a antecipação da parcela de reajuste prevista para janeiro de 2015, conquistada após a greve de 2012, quando os servidores federais de todas as categorias receberam a proposta de reajuste do governo, que consistia em 15% dividido em três anos. No entanto, o índice de cerca de 5% concedido este ano não cobriu sequer a inflação, medida em 5,91%. Ou seja, este ano os servidores não tiveram nenhum aumento real.
Os servidores cobram a resposta às suas reivindicações, mas até agora o governo federal vem postergando, insistindo na sua política de arrochar o funcionalismo público para fazer superávit primário (dinheiro reservado pelo governo para pagamento de juros aos bancos e demais especuladores). Ao contrário de negociar com a categoria, o governo lança mão de subterfúgios, a exemplo da nota do Ministério da Educação (MEC), dizendo que a greve organizada pela Fasubra é "unilateral" e que "o acordo assinado pela Fasubra é o segundo melhor firmado por uma categoria com o governo federal". Os líderes dos servidores rebatem o governo e mostram como a categoria vem tendo pesadas perdas salariais além de condições de trabalho cada vez piores. Segundo Emerson Oliveira, coordenador geral do Sintufal (Sindicato dos Trabalhadores da UFAL), o governo não cumpriu o acordo na íntegra. "Tivemos um acordo com o governo em 2012, mas até agora não foi cumprido. Então estamos aqui para cobrar pela database, período em que o trabalhador tem reajuste de salário, reforma da previdência, a não privatização do HU [Hospital Universitário] e uma política salarial que defenda o servidor".
A mobilização dos servidores se amplia contra a intransigência e o arrocho do governo. Ao movimento dos técnicos-administrativos juntam-se os professores das universidades. Os docentes realizaram na quarta-feira (19) uma mobilização nacional por melhores salários, reestruturação da carreira da categoria e condições de trabalho. De acordo com a ANDES-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), que aglutina os professores das universidades federais, a mobilização da semana passada foi apenas o começo. "Em 2012, o governo impôs um projeto, que não foi referendado pela categoria, e agora nos diz ‘aceitem essa situação como dada’ e em 2016 poderemos negociar. A categoria está exigindo uma resposta, que tem que vir logo, pois a mobilização está sendo feita agora. Isso não é uma ameaça e sim uma apresentação do nosso cenário. Temos uma agenda de mobilização em andamento", ressaltou Márcio de Oliveira, secretário-geral do ANDES-SN. "A precarização das nossas condições de trabalho é visível. Além disso, um estudo que desenvolvemos junto com o Dieese aponta que quase a totalidade da categoria já teve seus salários corroídos pela inflação, mesmo com o reajuste", avaliou Luiz Henrique Schuch, 1º vice-presidente do ANDES-SN.
GERAL
Nesta terça-feira, 25, o Fórum Nacional em Defesa dos Servidores e Serviços Públicos, composto por 31 entidades, reúne-se mais uma vez na sede da Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal). A categoria avalia a possibilidade de lançar uma greve geral caso o governo mantenha a postura intransigente com os trabalhadores.
Em plenária nacional realizada na quinta-feira (20), com mais de 260 servidores entre delegados e observadores de 23 estados e o Distrito Federal, a Condsef aprovou a continuidade da construção de uma greve geral. Os servidores organizam um Dia Nacional de Lutas com paralisação no dia 9 de abril para continuar reivindicando. A Condsef adverte que o tratamento que o governo tem dado às demandas apresentadas pelos servidores federais está acirrando cada vez mais os ânimos da categoria, e avisa que "a palavra de ordem é pressionar".
Além do reajuste, a categoria ainda reivindica aprimoramento da carreira, reconhecimento dos cursos de mestrado e doutorados fora do Brasil, turnos contínuos com jornada de 30h sem redução salarial, o reposicionamento dos aposentados, o fim do avanço privado dentro da universidade, dentre outras coisas.
"Os problemas vistos e sentidos pela população têm origem no baixo nível dos investimentos públicos ao longo dos anos. A falta de uma política de Estado forte cobra sua conta justamente daqueles que já pagam caro por ela: a população brasileira (...) O ato realizado na quarta (19) serviu para que as entidades voltassem a cobrar do governo respostas formais à pauta da campanha salarial unificada dos [servidores] federais", avalia a entidade.
Fonte: Hora do povo